Postado por Willian Nunes
Como acontece todos os anos, no tempo da quaresma, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros, promove a Campanha da Fraternidade, alertando a sociedade e fazendo todos refletir sobre um dos problemas que afetam a vida e a pessoa humana. Neste ano, o assunto é sobre o Tráfico Humano. O tema é “Fraternidade e Tráfico Humano” e o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (GL5,1).
O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.
Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado á imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam sociedade.
As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (GL 5.1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior. A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento como enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos.